terça-feira, 30 de julho de 2013

citações














“A saudade de quem perdeu a vida mora na solidão de quem ficou.
O luto, a dor, a lágrima sentida choram, no adeus,
o amor que não acabou”.






"Primeiro eu converso com os pais [...], mas depois a
gente tem que conversar com a criança na linguagem
dela. Tem que ser feito e não adianta a criança ficar
iludida. Ela é a maior parceira no tratamento. Uma
criança que desconhece o que está sendo feito com ela
vai se sentir insegura, além de achar que estão mentindo
pra ela. Isso interfere muito na condução do tratamento
[...]. Se não sabem, viram objetos do tratamento e não
sujeitos" ( DEPOIMENTO DE UM ONCOLOGISTA PEDIÁTRICO)

Depoimento de Oncologista Pediátrico







A criança tem que saber a verdade porque senão ela não
vai ajudar a gente no tratamento. A criança que sabe,
que escuta vai levar o tratamento de uma forma melhor.
Ela vai confiar mais em você. Senão, a criança começa a
esconder o que está sentindo porque fica com medo de
contar."









População de Risco

O pediatra deve estar sempre atento também no acompanhamento de crianças portadoras de malformações e síndromes. Esses pacientes fazem parte de uma população de risco para o desenvolvimento de neoplasias. A síndrome de Down e leucemia, neurofibromatose e tumores de sistema nervoso central e/ou sarcomas são associações observadas com frequência.

Presença nova Massa Tumoral

A presença de uma massa ou nódulo em subcutâneo, tecido muscular e abdômen deve alertar o médico que pode se tratar de uma neoplasia, visto que são poucas as patologias que podem ser consideradas benignas, baseado apenas na sua aparência e localização. A presença de uma lesão nodular que não evolui com processo inflamatório não regride ou que aumenta de volume em alguns dias, deve ser biopsiada ou ressecada, para que seja afastada a hipótese de uma neoplasia.

Dor Óssea

A dor óssea é uma queixa muito frequente, principalmente em membros inferiores, em geral relacionadas a trauma de esportes. A dor traumática, ou após a prática esportiva, tende a melhorar em poucos dias com ou sem medicação. Já crianças ou adolescentes com neoplasia óssea ou infiltração leucêmica não apresentam qualquer melhora com o tempo, e investigando-se bem a queixa álgica, verifica-se que a dor se mantém mesmo à noite. A presença de aumento de volume também é indicativo de investigação por imagem, onde se deve verificar a presença de reação periosteal, rarefação ou lise óssea, já que os quadros traumáticos tendem a acometer a articulação e, as neoplasias, o osso.
É muito frequente confundir-se uma infiltração leucêmica com quadro reumático, pois ambas as patologias cursam com dores osteoarticulares e apresentam alteração das provas inflamatórias inespecíficas. O uso de corticosteróides só deve ser feito após o diagnóstico preciso de uma patologia reumática e exclusão de uma possível leucemia, por meio de hemograma e mesmo mielograma, pois o uso de corticosteróides em uma criança leucêmica acarretará em controle transitório da leucemia e posterior recaída, piorando muito as chances de cura da paciente.