sábado, 5 de maio de 2012

Operação os palhaçinhos da alegria

A oncologia traz dor e sofrimento tanto para o paciente quanto para os profissionais que lidam com essa situação, pois é, más alguém tem que amar essa profissão e ter fé para Deus fortalecer nosso dia a dia, por isso, que além do cuidado levamos um pouco de nossa alegria...
Hospital do Câncer...

sexta-feira, 20 de abril de 2012

Mensagens de crianças com câncer

Eu agradeço todos os dias ao acordar e ao dormir, pois viver hoje como se não houvesse o amanhã é a melhor coisa que o ser humano pode ter em mente, pois assim não deixamos nada para depois e sempre estamos plugados para aproveitar o segundo presente, a vida corre por nossas veias como uma incógnita, pois a qualquer momento podemos morrer, mas o mais importante é esquecer isso e colocar intensidade no presente, no agora, não podemos sonhar com o futuro, chorar o passado e deixar em brancas nuvens o presente


Nesses mais de dez anos de luta, só tive crescimento espiritual, a dor me fez enxergar mais longe, a solidariedade cresce na medida que aumenta sua fragilidade, sua impotência, seu medo, sua angústia, mas a mão dos amigos sempre te traz à tona, a fé nos faz andar para frente e a vontade fazer um mundo melhor nos faz unir e construir condições melhores para aqueles que padecem igual, porém sem as condições que nós possuímos, por isso devemos fazer essa união de esforços e com certeza chegaremos num ponto de que não vamos salvar o mundo, mas podemos transformá-lo um pouco mais humano e caloroso de amor.

Qualidade de vida dos profissionais de Enfermagem: uma reflexão necessária

Qualidade de vida (QV) é um conceito que pode ser considerado abstrato, já que é dinâmico e pode ser influenciado por aspectos religiosos, éticos, culturais e de valores pessoais. A Organização Mundial da Saúde (OMS) define qualidade de vida, como a:
percepção do indivíduo de sua posição na vida no contexto da cultura e sistema de valores nos quais ele vive e em relação aos seus objetivos, expectativas, padrões e preocupações. (PASCHOA et al., 2007)
A qualidade de vida pode ser um indicador global de bem estar e de satisfação, a qual contempla inúmeras facetas, dependendo de como cada pessoa vivencia o seu cotidiano (PASCHOA et al., 2007).
Podemos analisar a qualidade de vida no âmbito pessoal, na saúde ou no trabalho (PASCHOA et al., 2007).
A qualidade de vida no trabalho é um desafio para as instituições e estas devem estar atentas e dar a devida importância à qualidade de vida dos seus colaboradores, pois isso reflete diretamente no resultado do trabalho (CAVASSANI, 2006).
A importância do trabalho, o aperfeiçoamento dos colaboradores, a autonomia, a igualdade de oportunidades, a compensação justa e adequada, a integração social na organização e o espaço de vida são alguns fatores que influenciam a satisfação e qualidade de vida no trabalho (CAVASSANI, 2006).
A promoção à saúde no ambiente de trabalho é um investimento que traz retorno tanto na produtividade quanto na qualidade para a organização, bem como para o profissional. Por isso, deve ter o propósito de encorajar estilos de vida que promovam a saúde e o bem estar dos colaboradores e de suas famílias (CAVASSANI, 2006).
O trabalho da Enfermagem tem suas particularidades, as quais podem ser consideradas desgastantes e estressantes, considerando a necessidade de prestar assistência ao paciente nas vinte e quatro horas do dia, além de estabelecer relações interpessoais com colegas, pacientes e familiares, de seguir regimentos, normas e rotinas estabelecidas em cada serviço, e, ainda enfrentar a convivência com a falta de recursos humanos e materiais (MARTINS, 2002).
Na assistência, o profissional se coloca em uma posição de doação ao cliente, o que evidencia a necessidade de preparo técnico e intelectual, de disponibilidade de recursos materiais e de saúde física e mental para desempenhar suas tarefas (MARTINS, 2002).
As situações vivenciadas pelos profissionais trazem um resultado e uma situação de risco, tanto físico como emocional ao trabalhador. Para obter harmonia, a prática deve ser segura e digna de seres humanos especialistas em cuidado (MARTINS, 2002).
Uma estratégia para melhorar a qualidade de vida do profissional, da família e da comunidade é a realização de treinamentos e de educação continuada do colaborador sobre a promoção da saúde, a fim de sensibilizá-los e conscientizá-los para que assumam o compromisso de fazer uso e repassar os conhecimentos (MARTINS, 2002).
Uma abordagem holística do trabalhador de Enfermagem pode minimizar a distância entre o pensar e o agir, tendo como resultado a satisfação e a melhora na qualidade de assistência ao cliente e de vida do profissional (MARTINS, 2002).
A realização pessoal está ligada diretamente a valorização, ao desenvolvimento e ao reconhecimento do trabalho, portanto, deve ser foco da gerência, do trabalho em equipe e da importância do profissional dentro de sua área de atuação (LENTZ et al., 2000).
Dentro deste contexto, faz-se necessário refletir sobre sua prática, e principalmente, buscar alternativas que melhorem a qualidade de vida no trabalho, bem como a valorização de suas capacidades e com condições de trabalho adaptadas às suas características fisiológicas e psicológicas, garantindo deste modo, a manutenção de sua saúde e qualidade de vida. A busca por essas estratégias se inicia com a reflexão do seu dia a dia! Pense nisso!

segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

Classificações Leucemias

O termo leucemia (do grego leukos λευκός, "branco"; aima αίμα, "sangue") corresponde a um conjunto de neoplasias malignas (cancro/câncer) que atingem o sangue e possuem origem na medula óssea.
Podemos classificá-las em:
  • Leucemias Agudas — aquelas de início e evolução rápidos
  • Leucemias Crônicas — aquelas em que a instalação é insidiosa
Podemos, ainda, classificá-las segundo a linhagem celular comprometida:
  • Leucemias Linfóides — comprometimento da linhagem linfóide
  • Leucemias Mielóides — comprometimento da linhagem mielóide
A sua causa (etiologia) precisa é desconhecida. Sabe-se que, a depender do subtipo, estão envolvidas alterações gênicas e cromossômicas específicas.
Tem como característica a proliferação anormal de células na medula óssea — onde origina-se o sangue — o que pode acabar por suprimir a produção de células normais.

Classificação

Clinicamente e patologicamente a leucemia é dividida em formas aguda e crônica.
  • A leucemia aguda é caracterizada pelo crescimento rápido de células imaturas do sangue. O tratamento deve ser imediato pela rápida progressão e acumulo de células malignas que invadem a circulação periférica e outros órgãos. Geralmente acomete em crianças, adultos e jovens.
  • A leucemia crônica é caracterizada pelo aumento de células maduras mas anormais. Sua progressão pode demorar de meses a anos. Geralmente acomete pessoas mais velhas.
Além disso, as doenças são classificadas entre linfoblásticas ou leucemias linfóides, que indicam que uma mudança cancerosa ocorreu em um tipo de célula da medula óssea que geralmente toma forma de linfócitos, ou mielóides ou leucemias mielóides, que indicam que uma mudança cancerosa ocorreu em um tipo de célula da medula óssea que normalmente toma forma de hemácias, alguns tipos de leucócitos e plaquetas.

Quatro principais tipos de leucemia:

Tipo de célulaAgudaCrônica
Leucemia linfocítica
(ou "linfoblástica")


Leucemia linfocítica aguda     (LLA)Leucemia linfocítica crônica (LLC)
Leucemia mielóide
(ou "não-linfocítica")
Leucemia mielóide aguda     (LMA)Leucemia mielóide crônica (LMC)



Causas

Não existe uma causa única para todos os tipos de leucemias. Cada tipo de leucemia possui sua própria causa. Suspeita-se de ser causada por fatores diversos, dentre eles: herança genética, desencadeamento após contaminação por certos tipos de vírus, radiação, poluição, tratamento quimioterápico entre outros. Algumas vezes, pensa-se muito a respeito da baixa imunidade (onde células podem destruir células cancerígenas)ou alguma falha no sistema imunológico que fizesse com que alguma célula anormal não fosse destruída e se reproduzisse, dando início ao câncer. Não se pode determinar de forma exata como a leucemia se desencadeia em um indivíduo específico, mas é possível verificar através de seu próprio histórico a possível causa.

 Sintomas

As manifestações clínicas da leucemia são secundárias à proliferação excessiva de células imaturas (blásticas) na medula óssea, que infiltram os tecidos do organismo, tais como: amígdalas, linfonodos (ínguas), pele, baço, rins, sistema nervoso central (SNC) e outros. A proliferação rápida das células leucêmicas faz com que estas vão ocupando cada vez mais a medula óssea, não deixando mais as células normais (hemácias, leucócitos e plaquetas) se reproduzirem normalmente e saírem da medula óssea, causando sintomas diferentes a cada tipo da doença, tais como:
  • Síndrome anêmica: aparecem pela redução da produção dos eritrócitos pela medula óssea.
    • Sonolência;
    • Cansaço;
    • Irritabilidade e fraqueza;
    • Pouca fome, conseqüentemente, emagrecimento;
    • Palpitações;
    • Dores de cabeça;
    • Tonturas;
    • Desmaios;
    • Queda de Cabelos;
    • Em casos mais graves, palidez.
  • Síndrome trombocitôpenica (hemorragias): aparecem pela redução de plaquetas que são de grande importância para a coagulação do sangue, pois evitam os sangramentos.
    • Hematomas (manchas roxas) grandes que aparecem sem trauma algum;
    • Hematomas (manchas roxas) que aparecem e reaparecem, sucessivamente, após pequeno trauma;
    • Petéquias (pequenas pintinhas vermelhas de sangue que aparecem na pele);
    • Petéquias dentro da boca;
    • Epistaxe;
    • Sangramento gengival;
    • Menstruação excessiva;
    • Algumas vezes, sangue nas fezes;
  • Síndrome leucopênica (mais neutropênica):aparecem pela diminuição de leucócitos normais, principalmente os neutrófilos, que atuam na defesa do organismo contra infecções.
    • Infecções freqüentes;
    • Língua dolorida, machucada;
    • Aftas, machucados freqüentes que aparecem e reaparecem dentro da boca ou no lábio;
    • Febre;
    • Algumas vezes, suor excessivo durante a noite e gânglios linfáticos saltados;
    • Esplenomegalia e/ou Hepatomegalia (sensação de barriga cheia, lotada).
Ocasionalmente, também pode ocorrer:
  • Infiltração das células leucêmias nos órgãos, tecidos e ossos causando:
    • Dor nos ossos;
    • Dor no esterno;
    • Dor nas articulações;
    • Problemas nos órgãos.
Esses sintomas geralmente aparecem em "tríade", ou seja, pelo menos, um sintoma de cada síndrome (anemia, plaquetopenia, leucopenia). Por exemplo, uma pessoa pode apresentar sonolência, manchas roxas e febre. Porém, existem casos raros em que a pessoa apresenta apenas uma anemia normocítica de difícil tratamento.

Diagnóstico laboratorial

  • Hemograma: ao fazer um exame de rotina, pode-se notar um hemograma anormal sugestivo de leucemia com presença de células imaturas ou uma proliferação excessiva de células aparentemente maduras. O hemograma não serve para classificar a leucemia, mas geralmente é o primeiro exame a ser notado alguma alteração. Também se verifica se há presença de anemia e trombocitopenia.
  • Mielograma: É um exame de grande importância para o diagnóstico, através da análise da morfologia das células e com o uso de provas citoquímicas. O mielograma é usado também para a avaliação da resposta ao tratamento, indicando se, morfologicamente, essas células leucêmicas foram erradicadas da medula óssea (remissão completa medular). Esse exame é feito sob anestesia local e consiste na aspiração da medula óssea seguida da confecção de esfregaços em lâminas de vidro, para exame ao microscópio. Os locais preferidos para a aspiração são a parte posterior do osso ilíaco (bacia) e o esterno (parte superior do peito). Durante o tratamento são feitos vários mielogramas.
  • Punção lombar: A espinal medula é parte do sistema nervoso, que tem a forma de cordão, e por isso é chamada de cordão espinhal. A medula é forrada pelas meninges (três membranas). Entre as meninges circula um líquido claro denominado líquor. A punção lombar consiste na aspiração do líquor para exame citológico e também para injeção de quimioterapia com a finalidade de impedir o aparecimento (profilaxia) de células leucêmicas no SNC ou para destruí-las quando existir doença (meningite leucêmica) nesse local. É feita na maioria das vezes com anestesia local e poucas vezes com anestesia geral. Nesse último caso, é indicado em crianças que não cooperam com o exame.
  • Citometria de fluxo: Pesquisa alguns marcadores de superfície das células imaturas. No caso de uma leucemia linfóide aguda é possível saber se a proliferação é de linfócito T ou B.

Tratamento

Como geralmente não se conhece a causa da leucemia, o tratamento tem o objetivo de destruir as células leucémicas, para que a medula óssea volte a produzir células normais. O grande progresso para obter cura total da leucemia foi conseguido com a associação de medicamentos (poliquimoterapia), controle das complicações infecciosas e hemorrágicas e prevenção ou combate da doença no sistema nervoso central (cérebro e medula espinhal). Para alguns casos, é indicado o transplante de medula óssea.
O tratamento é feito em várias fases:
  • A primeira tem a finalidade de atingir a remissão completa, ou seja, um estado de aparente normalidade que se obtém após a poliquimioterapia. Os quimioterápicos mais utilizados são a citarabina (100–200 mg/m² por 7 dias) e a daunorrubicina (30–60 mg/m² por 3 dias). Este esquema é conhecido como 7+3. Esse resultado é conseguido entre um e dois meses após o início do tratamento (fase de indução de remissão), quando os exames não mais evidenciam células leucêmicas. Isso ocorre quando os exames de sangue e da medula óssea (remissão morfológica) e o exame físico (remissão clínica) não demonstram mais anormalidades.
Entretanto, as pesquisas comprovam que ainda restam no organismo muitas células leucêmicas (doença residual), o que obriga a continuação do tratamento para não haver recaída da doença. Nas etapas seguintes, o tratamento varia de acordo com o tipo de leucemia (linfóide ou mielóide), podendo durar mais de dois anos nas linfóides e menos de um ano nas mielóides.
São três fases:
  • consolidação (tratamento intensivo com substâncias não empregadas anteriormente);
  • reindução (repetição dos medicamentos usados na fase de indução da remissão) e
  • manutenção (o tratamento é mais brando e contínuo por vários meses).
Por ser uma poliquimioterapia agressiva, pode ser necessária o internamento do paciente nos casos de infecção decorrente da queda dos glóbulos brancos normais pelo próprio tratamento.

 Principais procedimentos médicos no tratamento da leucemia

  • Cateter Venoso Central: Como o tratamento da leucemia aguda pode alcançar até três anos de duração e requer repetidas transfusões e internações, recomenda-se a implantação de um cateter de longa permanência em uma veia profunda, para facilitar a aplicação de medicamentos e derivados sangüíneos além das freqüentes coletas de sangue para exames, evitando com isso punções venosas repetidas e dolorosas.



Link: http://pt.wikipedia.org/wiki/Leucemia

LEUCEMIA

LEUCEMIA

A palavra leucemia refere-se um grupo de cânceres que afetam as células brancas do sangue. Leucemia se desenvolve na medula óssea, a qual produz três tipos de células sanguíneas:
1. Células vermelhas que contêm hemoglobina e são responsáveis por transportar oxigênio pelo corpo.
2. Células brancas que combatem infecções.
3. Plaquetas que auxiliam a coagulação sanguínea.

Leucemia é caracterizada pela produção excessiva de células brancas anormais, superpovoando a medula óssea. A infiltração da medula óssea resulta na diminuição da produção e funcionamento de células sanguíneas normais. Dependendo do tipo, a doença pode se espalhar para os nódulos linfáticos, baço, fígado, sistema nervoso central e outros órgãos e tecidos, causando inchaço na área afetada.



Sintomas da leucemia
Danos à medula óssea resultam na falta de plaquetas no sangue, as quais são importantes para o processo de coagulação. Isso significa que pessoas com leucemia podem sangrar excessivamente.
As células brancas do sangue, que estão envolvidas no combate a agentes patogênicos, podem ficar suprimidas ou sem função, colocando o paciente sob risco de infecções.
Já a deficiência de células vermelhas ocasiona anemia, a qual pode causar falta de ar e fadiga. Pode ocorrer dor nos ossos ou articulações por causa da extensão do câncer a essas áreas. Dor de cabeça e vômito podem indicar que o câncer disseminou-se até o sistema nervoso central. Em alguns tipos de leucemia os nódulos linfáticos podem ficar dilatados. Todos esses sintomas podem também ser atribuídos a outras doenças. Para o diagnóstico é preciso fazer teste de sangue e biópsia da medula óssea.